Fumando espero

Tem sido mais que interessantes as reflexões do ex-fumante Inácio Araújo a respeito do documentário anti-tabagista “Fumando Espero”. Quando o filme entrou em cartaz na semana passada ele escreveu uma crítica para a “Folha de S. Paulo”. Voltou à carga em seu blog, o “Cinema de Boca em Boca”.

Ele defende que o corte picotado do filme de Adriana Dutra é moldado pelos vídeos jornalísticos e pela publicidade. Ou seja, longe do cinema. Reitera que o documentário tem o efeito de provocar no espectador a vontade de fumar. E ainda relembra uma teoria do Carlão: você sabe se um filme é bom ou não pelo desejo de tragar. Se permanece na sala, é bom; se só pensa em acender um cigarro durante a projeção, é ruim.

Mas o filme também recebeu avaliações positivas. O “Cineweb” diz que ele “pode servir de apoio às pessoas que lutam para abandonar o cigarro”, mas ressalta que “é um filme bem intencionado, mas poderá ter dificuldades para atingir plateias mais amplas que não estejam envolvidas com o tema”. O “Cineclick” vai na mesma linha: “Cinematograficamente, trata-se de um documentário não muito inspirado. Seu conteúdo, porém, é de extrema importância e altamente indicado para exibição nos mais variados estabelecimentos de ensino”.

Atualizando: acabo de entrar no blog do Zanin. Ele acaba de postar um texto dele publicado no Estadão. “O filme poderia funcionar como um bom vídeo institucional da lei antitabagista há pouco aprovada em São Paulo.”

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