Rita Hayworth, a diva

Leitores do Urso de Lata, faço um autojabá para dividir com os interessados que nesta sexta-feira (29/6) participo do programa Todo Seu, do Ronnie Von, falando sobre Rita Hayworth no quadro Divas.

Rita Hayworth, que lembramos muito por Gilda, mas que fez também o filmaço do Welles, A Dama de Xangai, e Vidas Separadas (e dançou muito com Fred Astaire em Ao Compasso do Amor, filme que merece ser estudado para entender como Hollywood manipulou uma população para a máquina de guerra), é, para mim, a encarnação da diva — pro bem e pro mal, da mulher inalcançável e adorada, mas que tem de dar conta de uma imagem mentirosa, ou melhor, de femme fatale da hora que acorda à de dormir.

O programa vai ao ar às 22h15 — o quadro Divas deve ser veiculado entre 22h30 e 22h40. Apesar do tempo breve, falo sobre star system/Era dos Estúdios, o talento como dançarina, o abismo entre a mulher da tela e a da vida real, os papeis com Fred Astaire e Tyrone Power, da transformação em mulher de beleza exótica à american beauty. Tem muito mais a se falar sobre ela, talvez um dia escreva um perfil, quem sabe traçando uma ideia de sensualidade que ela emanou nos 1940 com a que Marilyn projetou na década seguinte.

Por ora, fica o convite. Deixo com vocês a entrada de Rita Hayworth em cena em Gilda (que é um noir muito bom até o final do segundo terço, quando o barco desanda). Um diálogo muito irônico (o filme é cheio deles) em que o marido de Gilda pergunta: “Are you decent?”, ao que ela responde, “Me?”. E ri.

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