Começou no sábado (4/6) – porque do aniversário do homenageado – uma mostra maravilhosa de Jacques Demy, diretor francês que atuou entre os anos 1960 e 80 e 70, conhecido pela liberdade que se apropriava da música e construia o ritmo fílmico a partir dos diálogos.
Até 26 de junho, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, serão onze longas, uma porção deles inéditos em circuito [veja a programação completa aqui] e projetados em 35mm. Na correria, deixo para tecer um comentário mais elaborado depois, optando agora apenas pelo registro da retrospectiva e uma sugestão: assistam a Lola – A Flor Proibida, de 1960, e o contraponham a Pele de Asno, de 1970. Sai-se de uma organização dos personagens em torno da música e chega-se num uso radical da canção, mantendo um diálogo distante com o musical hollywoodiano.
Durante a semana sai do Urso de Lata um texto mais elaborado sobre Demy, um Ovni no guarda-chuva redutor da Nouvelle Vague.