Por quatro vezes o compositor francês Alexandre Desplat passou perto de abocanhar uma estatueta do Oscar como compositor. Em 2008, seu trabalho em A Rainha perdeu para Gustavo Santaloalla em Babel. Em 2009, foi um dos 13 indicados de O Curioso Caso de Benjamin Button a sair de mãos abanando – perdeu para A.R. Rahman, de Quem Quer Ser um Milionário?.
Em 2010, suas músicas para O Fantástico Sr. Raposo perderam para o carisma de Up – Altas Aventuras. Em 2011, nem a vitória de O Discurso do Rei nas quatro principais categorias ajudou a Desplat levar a sua também.
Para a edição de 2012 do Oscar, os trabalhos em A Árvore da Vida, de Terrence Malick, e Harry Potter e as Relíquias da Morte colocam o músico de 50 anos como provável indicado à premiação da Academia. “Nunca se sabe, pois o Oscar pode ser um ser um senhor cheio de humores”, brincou em entrevista ao Cineclick. Desplat está no Brasil para apresentar alguns de seus trabalhos para o cinema como regente da Jazz Sinfônica. O evento acontece no Sesc Pinheiros, em São Paulo, às 21h.
Desplat começou compondo para curtas-metragens há 26 anos, passou a ser comentado fora do meio musical a partir da primeira parceria com Jacques Audiard em Regarde les hommes tomber (1994), mas é apenas quando George Clooney o convida para Syriana – A Indústria do Petróleo que Desplat deixa de ser um homem das sombras para o público de cinema.
A matéria completa pode ser lida neste link no Cineclick – Tudo Sobre Cinema.
Ouça a um trecho da trilha de Desplat para A Árvore da Vida
Ouça L’abandon, uma das peças mais bonitas de Desplat
Ouça The Household, composição de Desplat para O Discurso do Rei