Por mais que seria bem-vindo um tempo do mundo, um recuo para dentro, para onde se fala pouco e se escuta muito, a vida está aí, demandando ação.
Com isso, quero dizer que um espaço aqui dentro ainda está resguardado, preservado, pra entender esse episódio de difícil compreensão que é a morte do Carlão.
Mas a vida não para de andar. É preciso vivê-la. E como ela segue, estarei postando neste Urso de Lata trechos e links da cobertura que estou fazendo da 7ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, este interessantíssimo festival de cinema dedicado à preservação e memória do cinema nacional, para outros veículos.
Para começar, segue um pedaço da entrevista com Roberto Farias e Reginaldo Faria, os irmãos homenageados na abertura de quinta-feira aqui em Ouro Preto, publicada na edição de terça-feira (19) no jornal Valor Econômico. Gustavo Dahl também foi homenageado.
Boa leitura!
Reginaldo Faria não precisa pensar duas vezes para responder uma pergunta que lhe acompanha há anos: por que toda a família Faria está envolvida com audiovisual? “Desde pequenos sempre trabalhamos juntos no estabelecimento comercial de nosso pai. Essa prática continua até os dias de hoje. Os filhos e os netos seguem nossos passos e nós seguimos os passos daquilo que nos fascina”, afirma.Ator de pontos altos da filmografia brasileira como Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977) e Porto das Caixas (1962), Reginaldo será homenageado ao lado do irmão Roberto Farias, diretor de O Assalto ao Trem Pagador (1962) e Pra Frente, Brasil (1982), na quinta-feira (dia 21) na abertura oficial da 7ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. O cineasta Gustavo Dahl (1938-2011), primeiro presidente da Ancine, também será homenageado.
Dedicada à memória e preservação do cinema brasileiro, a mostra mineira programou também a projeção gratuita de cinco filmes da dupla, além de um debate sobre o percurso de suas carreiras.
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