Quando estava na universidade de Iowa, Brook Busey-Hunt fazia uns agitos como DJ da rádio KRUI 89.7 FM. O trabalho posterior, secretária de um escritório de advocacia em Chicago, deixou a garota enjoada. Ela resolveu criar um blog que parodiasse a vida de secretária.
Mesmo com o blog, a vida carola de Chicago encheu a paciência de Busey-Hunt, que resolveu trocar o Lago Michigan pela vastidão do Rio Mississipi. As más línguas dizem que o motivo da mudança foi a paixão por Jon Hunt, com quem ela morou junto até dezembro do ano passado.
Em Minneapolis, Busey-Hunt resolveu dar uma esquentada na vidinha mais ou menos. Tornou-se stripper do Skyway Lounge, em Minneapolis. No restante do dia, trabalhava em uma loja de DVDs “adultos”. A desilusão com a vida de stripper fez com que ela mudasse de carreira: passou a trabalhar no tele-sexo.
Enquanto isso escrevia. O jornal alternativo City Page e a revista Jane gostavam de seus textos. Os amigos incentivaram e Busey-Hunt deu um passo além e escreveu um livro de memória dos tempos de stripper: Candy Girl: A Year in The Life of na Unlikely Stripper. O livro estourou – na loja eletrônica Amazon.com, não há sequer um exemplar disponível.
Cinco anos depois, Busey-Hunt botou um vestido de oncinha recheado de jóias no decote, aprumou o chanel e trouxe um singelo suvenir entregue pelas mãos de Harrison Ford: a estatueta do Oscar.
Brook Busey-Hunt é o nome de batismo de Diablo Cody, premiada por melhor roteiro original este ano. Ela escreveu “Juno”, uma comédia sobre uma adolescente que engravida. O filme caiu nas graças do público. Só no primeiro fim de semana aqui no Brasil, o Juno teve 232.419 mil espectadores – incluindo o período de pré-estréia.
Hoje Diablo é colunista da Enternteinment Weekly e reveza o espaço da coluna com Stephen King. Ela escreve também a citicom The United States of Tara, baseada em argumento de Steven Spielberg e produzida pela Dreamworks. Para a Universal, ela vendeu um roteiro intitulado Girly Style; para a Fox, “Jennifer’s Body”.
Ainda arranja um tempinho para manter o seu atual blog, intitulado Pussy Ranch – algo como “Rancho das Vaginas”, numa tradução polida. Os posts ela escreve de Los Angeles. Afinal, LA é muito mais hype que Minneapolis, não?