Começou ontem, segunda, 26, a 44ª edição do Festival de Brasília, o evento mais tradicional do cinema brasileiro, palco de discussões, lançamentos de filmes e propostas político-estéticas. Neste ano, muitas mudanças até difíceis de colocar só em um parágrafo: alteração da data, queda do ineditismo, fim da mostra digital (que encurtou a participação dos curtas), ampliação dos espaços de exibição…
Neste ano, vou acompanhar à distância: o cansaço bateu, o corpo pediu para continuar em São Paulo e o atendi, apesar da curiosidade em acompanhar a repercussão das mudanças.
Mas, para quem está interessado em acompanhar o debate, quatro indicações diferentes:
– matéria que publiquei ontem no Cineclick entrevistando diversos setores e tentando ampliar as discussões
– artigo do crítico Luiz Zanin Oricchio, de O Estado de S. Paulo, que aponta um apequenamento do festival com as decisões equivocadas de 2011.
– artigo do crítico Cid Nader, do Cinequanon, que pede uma certa prudência da crítica em já qualificar as mudanças como ruins (discordo de alguns pontos, mas acho válida a colocação).
– leitura integral do blog Festival de Brasília em Perigo, que recupera o processo de mudanças antes mesmo de elas serem anunciadas e explica todas as polêmicas dos bastidores.
Enfim, leituras obrigatórias para quem se interessa pelos rumos do mais tradicional festival de cinema brasileiro.